OS IRMÃOS CAPITULARES EM AUDIÊNCIA COM O SANTO PADRE PAPA FRANCISCO
Somos Franciscanos e pretendemos partilhar, através deste meio, a nossa vida com todos os homens e mulheres de boa vontade
Somos Franciscanos e pretendemos partilhar, através deste meio, a nossa vida com todos os homens e

- Frades Menores: PAZ & BEM
- Maputo, Maputo, Mozambique
- FRANCISCANOS OFM DE MOÇAMBIQUE
sexta-feira, 29 de maio de 2015
VIGARIO GERAL E
NOVOS DEFINIDORES DA ORDEM

NOVOS DEFINIDORES DA ORDEM
Frei Julio César Bunader foi re-eleito Vigario Geral
NOVOS DEFINIDORES GERAIS DA ORDEM
no dia 23 de Maio de 2015 o Capitulo Geral elegeu os seguintes irmaos para os cargos de Definidores:

Europa UFME
Fr. Antonio Scabio OFM
Provincia: Veneta di Sant’Antonio de Padua
Europa UFME
Fr. Ivan Sesar OFM
Provincia: B.V.M. in Coelum Assumptae in Hercegovina
(Mostar),
Bosnia-Hercegovina
Europa UFME
Fr. Lóránt Orosz
OFM
Provincia: A Magna Domina Hungarorum (Budapest,
Hungaria)
America Latina UCLAF
Fr.Valmir Ramos
OFM
Custodia: Sagrado Coração de Jesus, Brasil
America Latina UCLAF
Fr. Ignacio
Ceja OFM
Provincia: Ss. Francisci et Iacobi (Zapopan)
Mexico
Conferentia Anglophona ESC
Fr. Kevin Caoimhín Ó Laoide OFM
Provincia: Hibernia
Conferentia Africana
Fr. Nicodème Kibuzehose OFM
Provincia: Saint Francis of Assisi,
Nairobi – Kenya (Africa)
FACO
Fr. Lino Gregorio Redoblado OFM
Provincia: Philippinae S. Petri Baptistae (Quezon
City)
Frei Michael Anthony Perry
novo MINISTRO GERAL DA ORDEM
O evento mais importante do dia
11 do Capítulo foi a eleição do novo Ministro Geral da Ordem.
Na primeira sessão da manhãprocedeu-se
à primeira votação para a eleição do novo Ministro. O resultado foi a eleição
por uma muito clara maioria de Br. Michael A. Perry, que foi recebido com um
caloroso aplauso e prolongado de toda a assembleia capitular.
Quem
é frei Michael A. Perry


Seu interesse pelas missões ad gentes trouxe-o
a viver como missionário por cerca de dez anos, na República Democrática do
Congo.
Ele serviu no campo da formação religiosa e
teológica e no sector de Justiça, Paz e Integridade da Criação. Retornando de
África para os Estados Unidos da América, ele colaborou com a ONG, a
Franciscans International, com Catholic Relief Services e com a Conferência dos
Bispos Católicos dos Estados Unidos.

Frei Michael Anthony Perry
novo MINISTRO GERAL DA ORDEM
O evento mais importante do dia
11 do Capítulo foi a eleição do novo Ministro Geral da Ordem.
O dia começou com a missa do
Espírito Santo, que foi celebrada pelo cardeal Errázuriz Ossa, o Delegado do
Papa Francisco ao Capítulo.
Na primeira sessão da manhãprocedeu-se
à primeira votação para a eleição do novo Ministro. O resultado foi a eleição
por uma muito clara maioria de Br. Michael A. Perry, que foi recebido com um
caloroso aplauso e prolongado de toda a assembleia capitular.
Os membros do Capítulo, em
seguida, foram em procissão para a Porciúncula, onde o novo Ministro Geral fez
a sua Profissão de Fé e recebeu o selo da Ordem. Todos os frades presentes vieram
para frente em linha e abraçavam o novo Ministro Geral da Ordem prometendo-lhe
obediência fraterna, e depois frei Michael A. Perry deu a bênção de São
Francisco para todos os presentes, que incluía também muitos membros da Família
Franciscana.
terça-feira, 12 de maio de 2015
DISCURSO
DO PAPA FRANCISCO
AOS BISPOS DA CONFERÊNCIA EPISCOPAL DE MOÇAMBIQUE
EM VISITA "AD LIMINA APOSTOLORUM"
AOS BISPOS DA CONFERÊNCIA EPISCOPAL DE MOÇAMBIQUE
EM VISITA "AD LIMINA APOSTOLORUM"
Sábado, 9 de
Maio de 2015
Amados Irmãos no
episcopado!

«Tu amas-me?» –
perguntara Ele a Pedro, continuando a pergunta a ressoar no coração dos seus
sucessores. E, à minha resposta afirmativa, pediu-me: «Apascenta as minhas
ovelhas» (cf. Jo 21, 15-17). E o mesmo – estou certo! – aconteceu
convosco. O Senhor faz-Se mendigo de amor e interroga-nos sobre a única questão
verdadeiramente essencial para apascentar as suas ovelhas, a sua Igreja. Jesus
é o Pastor supremo da Igreja e é em seu nome e por seu mandato que nós temos o
cuidado de guardar o seu rebanho com plena disponibilidade até ao dom total da
nossa vida. Ponhamos de parte todas as possíveis importâncias e falsas
presunções, para nos inclinarmos a «lavar os pés» de quantos o Senhor nos confiou.
Na vossa
solicitude pastoral, reservai um lugar particular, muito particular, para os
vossos sacerdotes. Deus manda-nos amar o próximo, e o primeiro próximo do bispo
são os seus sacerdotes, indispensáveis colaboradores, cujo conselho e ajuda
buscais, de quem cuidais como pais, irmãos e amigos. Para eles, permaneça
sempre aberto o vosso coração, a vossa mão e a vossa porta. O tempo gasto com
eles nunca é tempo perdido. Entre os vossos primeiros deveres, conta-se o
cuidado espiritual do presbitério, mas não esqueçais as necessidades humanas de
cada sacerdote, sobretudo nos momentos mais delicados e importantes do seu
ministério e da sua vida.

Mas, hoje,
existirão ainda estes missionários com a estofa de Paulo, homens e mulheres
agarrados à Cruz de Cristo, desposados com Cristo, despojados de tudo para
abraçarem o Tudo? Sim, e rejubilamos com tais homens e mulheres consagrados
totalmente a Cristo, imolados e identificados com Cristo podendo afirmar: «Já não
sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim» (Gl 2, 20). Neste Ano da
Vida Consagrada, elevem-se a Deus, das vossas comunidades cristãs, acções de
graças e louvores pelo testemunho de fé e serviço que os religiosos e as
religiosas oferecem nos diversos sectores da vida eclesial e social,
nomeadamente na atenção e solicitude pelos pobres e todas as misérias humanas,
materiais, morais e espirituais. Penso na grande quantidade de escolas
comunitárias, geridas pelas diversas Famílias religiosas, bem como nos variados
centros de acolhimento, orfanatos, casas-família onde vivem e crescem tantas
crianças e jovens abandonados; desejo assinalar ainda a heróica dedicação de
tantos enfermeiros e médicos, freiras e sacerdotes. Amados Irmãos bispos,
mostrai-vos agradecidos pela presença e serviço que as consagradas e os
consagrados desempenham em Moçambique; é importante a justa inserção diocesana
das comunidades religiosas: não são mero material de reserva para as dioceses,
mas carismas que as enriquecem. Entretanto isto não pode ser deixado ao acaso,
à improvisação; exige o compromisso das diversas forças e vivências num
projecto comum, para que não se dispersem em muitas coisas secundárias ou
supérfluas, mas se concentrem na realidade fundamental que é o encontro com
Cristo, com a sua misericórdia, com o seu amor, e amar os irmãos como Ele nos
amou.
O vosso
pastoreio impõe-vos a obrigação de unir, harmonizar e racionalizar as forças
eclesiais da diocese. Sei que já o estais fazendo, mas não seja para cada um se
fechar no próprio redil ou lamentar-se do que não tem; fazei-o para imprimir um
renovado impulso apostólico às comunidades cristãs, imprimir-lhes a dinâmica
missionária da saída para acompanhar as pessoas – como fez Jesus com os
discípulos de Emaús –, acordando nelas a esperança, abrasando-lhes o coração e
suscitando o desejo de regressar a casa, ao seio da família, à Igreja onde
habitam as nossas fontes: a Sagrada Escritura, a catequese, os sacramentos, a
comunidade, a amizade do Senhor, Maria e os Apóstolos. Possa este clima de
«família», o ambiente sereno e cordial entre todos, favorecer o bom
entendimento e a colaboração responsável no seio da Igreja que peregrina em
Moçambique, convidando os bispos à comunhão entre si e à solicitude pela Igreja
universal. Esta solicitude e comunhão vêem-se no real e fecundo funcionamento
da Conferência Episcopal, na generosa colaboração entre dioceses vizinhas ou da
mesma província eclesiástica que se põem de acordo para oferecer serviços e
soluções de interesse comum.
Amados Irmãos no
episcopado, descei para o meio dos vossos fiéis, mesmo nas periferias das
vossas dioceses e em todas as «periferias existenciais» onde há sofrimento,
solidão, degrado humano. Um bispo que vive no meio dos seus fiéis tem os
ouvidos abertos para escutar «aquilo que o Espírito diz às Igrejas» (Ap
2, 7) e a «voz das ovelhas», inclusive através daqueles organismos diocesanos
que têm a tarefa de vos aconselhar e ajudar, promovendo um diálogo leal e
construtivo: conselho presbiteral, conselho pastoral, conselho dos assuntos
económicos. Não se pode pensar num bispo que não tenha estes organismos
diocesanos. Também isto significa estar com o povo. Penso aqui no vosso dever
de residência na diocese; solicita-a o próprio povo, que quer ver o seu bispo,
caminhar com ele, estar perto dele; precisa desta presença para viver e, de
certo modo, para respirar. Sois esposos da vossa comunidade diocesana, ligados
profundamente a ela.
Todos recebemos
a água do Baptismo, partilhamos a mesma Eucaristia, possuímos o mesmo e único
Espírito Santo, que nos recorda o que Jesus nos ensinou. Pois bem! A primeira
coisa que Jesus nos ensina é esta: encontrar-se e, encontrando, ajudar. O
encontro com o outro alarga o coração, multiplica a capacidade de amar. Os
Pastores e os fiéis de Moçambique precisam de desenvolver mais a cultura do
encontro. Jesus pede-vos apenas uma coisa: que vades, procureis e encontreis os
mais necessitados. Como não pensar aqui nas vítimas das calamidades naturais?
Estas não cessam de semear destruição, sofrimento e morte – como ainda há
pouco, infelizmente, fomos testemunhas –, aumentando o número de deslocados e
refugiados. Estas pessoas precisam que partilhemos a sua dor, as suas ânsias,
os seus problemas. Precisam que as olhemos com amor; é preciso ir ao encontro
delas, como fazia Jesus.
Por fim,
alargando o olhar ao país inteiro, vemos que os desafios actuais de Moçambique
requerem que se promova em medida maior a cultura do encontro. As tensões e os
conflitos minaram o tecido social, destruíram famílias e sobretudo o futuro de
milhares de jovens. O caminho mais eficaz para contrastar a mentalidade de
prepotência e as desigualdades, bem como as divisões sociais, é investir no
campo de «uma educação que ensine os jovens a pensar criticamente e ofereça um
caminho de amadurecimento nos valores» (Evangelii gaudium, 64). Queridos bispos,
continuai a apoiar a vossa juventude, sobretudo através da criação de espaços
de formação humana e profissional. Neste sentido, é oportuno sensibilizar o
mundo dos responsáveis da sociedade e reavivar a pastoral nas Universidades e
nas escolas, conjugando a tarefa educativa com o anúncio do Evangelho (cf. Evangelii gaudium, 132-134). As exigências
são tão grandes, que não há maneira de as satisfazer com as meras
possibilidades da iniciativa individual e da união de particulares formados no
individualismo. Aos problemas sociais responde-se com redes comunitárias. É
necessária uma junção de forças e uma unidade de rumo: a isso ajuda a
Conferência Episcopal. Entre as suas funções, menciona-se «o diálogo unitário
com a autoridade política comum a todo o território» (Directório para o Ministério
Pastoral dos Bispos, n. 28). Neste sentido, encorajo uma decidida
implementação de boas relações com o Governo, não de dependência, mas de sã colaboração
– nos termos do Acordo celebrado em 7 de Dezembro de 2011 entre a Santa Sé e a
República de Moçambique –, interessando-se nomeadamente pelas leis que são
aprovadas no Parlamento. Amados Bispos, não poupeis esforços no apoio à família
e na defesa da vida desde a sua concepção até à morte natural. A este respeito,
recordai as opções próprias dum discípulo de Cristo e a beleza de ser mãe
acompanhada pelo apoio da família e da comunidade local. A família seja sempre
defendida como fonte privilegiada de fraternidade, respeito pelos outros e
caminho primário da paz.

Querida Igreja
de Deus que peregrinas em terras de Moçambique, amados Irmãos no episcopado,
Jesus não vos diz: «Ide! Arranjai-vos!» Mas sim: «Ide, (…) Eu estarei convosco
até ao fim dos tempos» (Mt 28, 19.20). Está aqui a nossa força e
consolação: quando saímos para levar o Evangelho com verdadeiro espírito
apostólico, Ele caminha connosco, precede-nos. Para nós, isto é fundamental:
Deus sempre nos precede. Quando tivermos de partir para uma periferia extrema,
talvez nos assalte o medo; mas não há motivo! Na realidade, Jesus já está lá;
Ele espera-nos no coração daquele irmão, na sua carne ferida, na sua vida
oprimida, na sua alma sem fé. Jesus está lá naquele irmão. Ele sempre nos
precede; sigamo-Lo! Tenhamos a audácia de abrir estradas novas para o anúncio
do Evangelho. Confio à Santíssima Virgem Maria, Mãe da Igreja, as vossas
esperanças e as vossas solicitudes, o caminho das vossas dioceses e o progresso
da vossa Pátria, enquanto invoco a Bênção do Senhor sobre todo o povo de Deus
que peregrina com os seus pastores na dilecta Nação Moçambicana.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
O NOSSO CUSTÓDIO EM ROMA PARA O CAPÍTULO GERAL DA ORDEM
Realiza-se
de 10 de Maio a 7 de Junho, o Capitulo Geral da Ordem em Santa Maria de
Porciúncula, em Assis, Itália. O nosso Custódio Frei José Juma Manuel que tomará
parte como representante da nossa Custódia Autónoma já se encontra em Roma. Nesta
sua viagem ao Capítulo Geral inclue também uma breve passagem por Lisboa, onde
assinará juntamente com o Provincial da Província Portuguesa dos Santos
Mártires de Marrocos o Protocolo de Cooperação entre as duas Entidades sobre a Missão de Cabo Verde. O seu regresso
está previsto para 16 de Junho. Durante a sua ausência, substituí-lo-á o
Vigário Custodial, Frei Miguel dos Santos Benjamim, com poder ordinário
vicário, em conformidade com o art. 228 das nossas Constituções Gerais. Ao padre
Custódio desejamos-lhe uma boa estadia e bom trabalho.
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